Reverendo Sun Myung Moon em imagem de arquivo de 2005 |
Sun Myung Moon, reverendo e fundador da Igreja da Unificação, e dono
de um bilionário grupo de empresas de comunicação com ramificações em
diversas outras áreas, entre elas, armas e saúde, morreu neste domingo
segundo a agência sul-coreana Yonhap. Moon estava internado há
duas semanas por causa de uma pneumonia em um hospital que pertencia à
igreja perto de sua casa em Gapyeong, no nordeste de Seul. Sua mulher e
filhos estavam ao seu lado.
O reverendo tinha sido transferido na semana passada do hospital St
Mary de Seul, onde deu entrada em meados de agosto em terapia intensiva,
para um centro médico pertencente à seita, no leste da capital
sul-coreana. "Estava esgotado nos últimos meses, pois apesar de sua
idade, viajou todos os meses aos Estados Unidos", explicou o porta-voz
da Igreja da Unificação, confirmando a notícia da morte do reverendo.
Nascido em 1920 na província de Pyongan, na atual Coreia do Norte,
Moon dizia ter sido preso e torturado pelos comunistas antes de fugir
para a Coreia do Sul. O reverendo fundou o movimento religioso em 1954,
depois de sobreviver à Guerra da Coreia. Ele pregava novas
interpretações das lições da Bíblia.
O reverendo deixou 14 filhos, muitos dos quais trabalham em seu
império. Hyung Jin Moon, o caçula dos homens, o sucedeu em 2008, então
com 28 anos, à fente do movimento.
A origem da seita está relacionada à crença de que Moon, aos 16
anos, encontrou-se com Jesus, que o teria inspirado a desenvolver uma
doutrina que defende o trabalho e o fortalecimento do casamento e da
família como princípios fundamentais do ser humano.
Segundo o site Huffington Post, a igreja ganhou notoriedade e
fama nas décadas de 1970 e 1980 por realizar casamentos em massa de
milhares de fiéis, muitas vezes de diferentes países, a quem Moon
combinava em uma tentativa de construir um mundo religioso
multicultural.
A organização reivindica pregar em 200 países para 3 milhões de
seguidores que se referem a Moon como "o verdadeiro pai" e o consideram
"o único Messias da história humana".
Seus ensinamentos são baseados na Bíblia, mas com novas
interpretações, e são considerados heréticos por algumas organizações
cristãs. "A visão de Deus de Moon é essencialmente coreana, combinando
xamanismo e padrões familiares confucianos ao modelo cristão", escreveu
Michael Breen em seu livro, The Koreans. "Seu Deus é o pai misericordioso que sofre em uma agonia solitária em um mundo de crianças más", explicou o autor.
Sun Myung Moon foi um dos fundadores do jornal americano Washington
Times e chegou a passar 11 meses preso nos Estados Unidos, condenado por
evasão fiscal em 1982. Ao sair da penitenciária, ele reforçou uma
campanha por liberdade religiosa ao lado de outras igrejas americanas.
Considerado líder de um culto perigoso por seus críticos, ele era
proibido de entrar na Grã-Bretanha desde 1995.
Anticomunista fervoroso, o reverendo foi um colaborador próximo
do presidente americano Richard Nixon, na década de 70. Nos Estados
Unidos, Moon fundou diversas empresas e era um grande proprietário de
imóveis de luxo.
Em 2003, o empresário e líder religioso provocou ira ao dizer em
um sermão que o Holocausto teria sido o pagamento dos judeus por terem
assassinato Jesus Cristo.
No Brasil
A seita estaria presente em mais de 120 países e teria, segundo seus seguidores, mais de 5 milhões de fiéis em todo o mundo. No Brasil a igreja tem forte presença e, no Mato Grosso do Sul, foi investigada em 2002 por lavagem de dinheiro.
A seita estaria presente em mais de 120 países e teria, segundo seus seguidores, mais de 5 milhões de fiéis em todo o mundo. No Brasil a igreja tem forte presença e, no Mato Grosso do Sul, foi investigada em 2002 por lavagem de dinheiro.
A Igreja da Unificação do reverendo Moon, através da Associação das
Famílias para a Unificação e a Paz Mundial, instalou-se, nos anos 90, em
área situada em municípios do sudoeste de Mato Grosso do Sul, chegando a
ter um total de 16 fazendas. Um dos projetos mais conhecidos é a
fazenda New Hope, de 22 mil hectares. A igreja também investe em
esporte, possuindo seis times de futebol, sendo dois no Brasil: o
Atlético Sorocaba (SP) e o CENE, de Campo Grande (MS).
O movimento foi acusado pelo Ministério Público Federal brasileiro de
lavagem de dinheiro e ameaça à soberania nacional. Críticos acusam o
grupo de lavagem cerebral, messianismo, anti-semitismo, tráfico de armas
e até abuso sexual das mulheres que entram na seita.
Bispo Manoel Ferreira | Assembleia de Deus Madureira
No Brasil, Reverendo Moon tem um grande aliado, o Bispo Manoel Ferreira, pastor presidente das Assembleias de Deus Madureira. O Bispo Manoel ja participou de eventos na coreia, promovidos pelo Reverendo Moon, onde sua participacao foi de grande valia, dando inicio a uma parceria (plano) de implantacao de um projeto de paz, confira os dois videos abaixo para entender o lado obscuro que vem se passando dentro da ADMadureira no Brasil e dentro do congresso nacional.
2 comentários:
Infelizmente cada vez mais a fé é trocada por um punhado de moedas.
Grandes complexos da industria da fé se tornam uma entrave para o evangélio simples e salvador de nosso Senhor Jesus Cristo.
Somente um avivamento genuíno e não um inchaço passageiro vai trazer benefícios visíveis para o Reino de Deus.
Comentario de WILLIAN PONCIANO
SERÁ MENTIRA QUE DROGADOS E PROSTITUTAS PARTICIPAM DOS GIDEOES?
SERÁ MENTIRA QUE PR DA MUNDIAL AO FIM DOS CULTOS VÃO USAR DROGAS EM BOATES?
SERÁ MENTIRA QUE PR MANOEL FERREIRA ANDA VINCULADO COM MOON?
PREZADOS IRMÃOS, QUE ISTO NÃO VENHA DESFALECER-NOS NA FÉ, JESUS JÁ HAVIA DITO, VAMOS CONTINUAR FIRMES.
CEGOS NÃO, COM CRISTO SIM.
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